sábado, 14 de julho de 2012

Para quando tudo ao redor parecer não fazer sentido...



Ó meu eu! Ó vida!


Ó meu eu! Ó vida! Das questões que sobre essas são recorrentes,
Dos trens infinitos dos que não têm fé, das cidades cheias de tolos,
Ó eu mesmo para sempre censurando a mim mesmo (pois quem é mas tolo do que eu e quem é mais sem fé?                                                                                                                                                         
De olhos que em vão suplicam pela luz, do meio dos objetos, das lutas sempre renovadas,
Dos pobres resultados de tudo, das laboriosas e sórdidas multidões que vejo em minha volta,
Dos vazios e inúteis anos dos demais, sendo que também faço parte dos demais,
A questão, ó meu eu, tão triste, recorrente - O que há de bom em meio a tudo isso? O meu eu, ó vida?

Resposta     

Que estás aqui - que a vida existe e a identidade,
Que a poderosa peça continua e tu podes contribuir com um verso.
Walt Whitman (tradução de Luciano Alves Meira)   

O me! O life!

Oh me! Oh life! of the questions of these recurring,
Of the endless trains of the faithless, of cities fill’d with the foolish,
Of myself forever reproaching myself, (for who more foolish than I, and who more faithless?)
Of eyes that vainly crave the light, of the objects mean, of the struggle ever renew’d,
Of the poor results of all, of the plodding and sordid crowds I see around me,
Of the empty and useless years of the rest, with the rest me intertwined,
The question, O me! so sad, recurring—What good amid these, O me, O life?

Answer.

That you are here—that life exists and identity,
That the powerful play goes on, and you may contribute a verse.

Nenhum comentário:

Postar um comentário