Escrevi esse poema há algum tempo. Tentei traduzir nele todo o fel que reside nas relações amorosas, onde as manifestações dramatizadas e palavras declarativas falam mais alto que o simples elo que se estabelece entre um ser e outro. Ao tempo que eu o escrevi, seus leitores não valorizaram muito o tom irônico, mas enfim, ei-lo:
Intimismo
Se hoje a gente batesse boca
No celular ou ao vivo
Eu resmungando que você não sentiu minha falta
(Eu, esse Werther piegão e moderno)
Você me chamaria pragmatista
Que sempre precisa ouvir um "tô morrendo de saudade"
Exteriorizar sua efusão.
Minha consciência me acusando, você virando a mesa
Maldiria então meu intimismo que não vê na linguagem calada
A sua grande saudade.
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